A internet veio para ficar, isso é fato. Mas ela veio com tanta força assim a ponto do jornalismo impresso deixar de existir? Perguntas que ficam cada vez mais evidentes nesse processo de digitalização das mídias. De fato o jornalismo impresso, pelo menos por hora não morrerá. Assim como aconteceu com a invenção da televisão, o rádio também sobreviveu.
Para a jornalista Daniela Galli, a internet vem ganhando terreno, e conseqüentemente o jornalismo online, devido a sua rapidez e facilidade em postar informações sobre algum assunto, mas nem sempre foi assim.
Ela nos conta que quando começou a atuar, escrevia para sites jornalísticos e via muito de seus colegas se atrapalharem com essa nova ferramenta, por terem vindo do impresso. “No início houve muita dúvida quanto à forma de fazer notícias para esse novo veículo. A linguagem era diferente e não havia a assimilação do trabalho, gerando uma confusão do que deveria ser postado ou não, para não se repetir a mesma matéria no impresso”.
Ela ressalta que hoje, os veículos que têm as duas formas de jornalismo, online e impresso, já começam a se adequar. “Uma forma que se encontrou para não fazer o mesmo assunto ser repetido, tanto no site, quanto no jornal, foi à segmentação de conteúdo. Você divide as matérias e muda o foco, fazendo com que o mesmo assunto não seja dito da mesma forma”.
Atualmente trabalhando no impresso, faz um alerta para uma questão pouco falada, a fidelidade do leitor. “No impresso existe essa fidelização do leitor, porque existe a confiança nas informações passadas. Já na internet, isso não ocorre. Ela ainda é um meio que gera muita desconfiança”. Finaliza.
Matéria: André Longarini e Antônio Marcos
Foto: Divulgação
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